A Hurtigruten anunciou que irá lançar dois novos navios de expedição com tecnologia híbrida e ecologicamente sustentável, projetados pela Rolls-Royce, que serão entregues em 2018 e 2019.
O “MS Roald Amundsen” será o primeiro navio a ser lançado em julho de 2018. A outra embarcação se chamará “MS Fridtjof Nansen”. Estes navios de última geração contarão com tecnologia híbrida e ecologicamente sustentável, que irão reduzir o consumo de combustível e mostrar ao mundo que a propulsão híbrida em grandes navios é possível. Ambas embarcações terão capacidade para 600 passageiros.
A tecnologia híbrida, combinada com a construção avançada do casco e o uso efetivo da eletricidade a bordo, reduzirá o consumo de combustível e as emissões de CO2 dos navios em 20%. A construção destes dois navios representa o maior investimento individual na história da Hurtigruten. O futuro das viagens marítimas será silencioso e livre de emissões de gases poluentes e o “MS Roald Amundsen” e o “MS Fridtjof Nansen” irão abrir caminhos para uma maneira mais sustentável de viajar.
O “MS Roald Amundsen” será especialmente construído para viagens em águas polares e servirá como um confortável hotel flutuante no mar, trazendo aventureiros de todo o mundo para os destinos mais espectaculares de maneira sustentável. Porém, isto não impedirá tanto o “MS Roald Amundsen”, quanto o “MS Fridtjof Nansen”, de navegar muito além das regiões polares, já que serão os navios mais flexíveis da frota, graças à combinação de novas tecnologias e casco reforçado.
O “MS Roald Amundsen” e o “MS Fridtjof Nansen” também definirão um novo padrão em design de interiores e experiência de cliente a bordo. Caracterizados por uma inovadora abordagem escandinava de design de interiores, os materiais serão predominantemente noruegueses e serão inspirados pela natureza. A alma do período das grandes navegações de exploração será recriada, combinada com estruturas modernas, e os navios irão oferecer conforto excepcional. Todas as cabines, são 265 delas no total, serão externas e 50% com varanda.
Fonte: Portos e Navios