O estaleiro sul coreano Samsung Heavy Industries (SHI) e a Mitsui O.S.K. Lines (MOL) batizaram nesta quarta feira o maior navio conteinero já construído, quebrando todos os recordes da Construção Naval e impressionando a Indústria Marítima.
O MOL Triumph, programado para ser entregue no próximo dia 27 de março, é apenas o primeiro de uma série de quatro gigantes de 20.150 TEUs, encomendados pela Mitsui O.S.K. Lines (MOL), em Fevereiro de 2015.
Esta encomenda é apenas a primeira, já que o armador tem planos de construir, adicionalmente, mais dois navios iguais, totalizando seis navios a serem entregues ainda em 2017.
O navio é ambientalmente responsável (green vessel) e possui uma série de equipamentos instalados para a economia de energia projetados pela Samsung Heavy Industries, incluindo depurador de gases de descarga, sistema de tratamento de água de lastro, hélice, leme um dispositivo instalado junto ao propulsor para economia de energia, um tipo de estator, dentre outros. O navio está pronto, inclusive, para utilizar o gás LNG como combustível, ao invés de óleo, conforme a necessidade e conveniência do armador.
Se comparado aos tradicionais navios de 8000 TEUs, o Triumph reduz a taxa de emissões de carbono por container em 50%, um número impressionante, mas não mais impressionante que suas dimensões: são os mesmos 400 metros de comprimento por 59 metros de boca dos Triple E da Maersk, mas com um arranjo estrutural que permite carregar 2150 TEUs a mais que os colossos azuis.
Apesar dos mesmos 400 metros de comprimento por 59 de boca da Classe Triple E da Maersk, o Triumph consegue carregar 2150 TEUs a mais devido a um arranjo estrutural – Foto: Maersk
O pontal do navio é de 32,8 metros. Um edifício de 11 andares praticamente.
A nova encomenda para as duas unidades que faltam será feita ao estaleiro japonês Imabari Shipbuilding Co. e os navios serão fretados ao armador japonês Shoei Kisen Kaisha.
Mais uma classe gigante chegando para bater de frente com os gigantes da CMA CGM,da MSC e os Triple E da Maersk, seguindo a tendência da crise de navios maiores, com cargas consolidadas, otimizando os custos operacionais.
Fonte: Grupo Portal Marítimo17