Shell planeja investir US$ 10 bilhões em projetos petrolíferos no Brasil

O presidente mundial da Shell, Ben van Beurden, anunciou que a empresa vai investir 10 mil milhões de dólares (9,185 mil milhões de euros) no Brasil nos próximos quatro anos.

A Shell avalia que há espaço para mais investimentos no setor de petróleo e gás do Brasil em um momento em que o país fica mais interessante para receber aportes após mudanças na legislação do pré-sal, disse nesta quinta-feira o presidente global da petroleira, Ben van Beurden, depois de reunião com o presidente Michel Temer. A Câmara concluiu a votação do projeto de autoria de José Serra, na noite desta quarta-feira. O texto agora segue para sanção presidencial. A legislação anterior previa que a Petrobras teria uma participação mínima de 30% em todos os consórcios de exploração de blocos licitados na área do pré-sal e na qualidade de operadora. “Nós vamos olhar com interesse renovado as novas oportunidades que vão surgir desse novo marco regulatório”.

Para o executivo, a medida foi acertada e abre oportunidades no Brasil, inclusive de emprego.

“Isso o torna o mercado brasileiro ainda mais atraente para a Shell, porque não queremos ser apenas parceiros da Petrobras, mas também operar no país”, disse.

“Esses US$ 10 bilhões são prioritariamente para projetos associados à Petrobras no pré-sal brasileiro, incluindo o portfólio que adquirimos através da compra da BG e também do bloco de libra”, disse van Beurden. O secretário do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), Moreira Franco, também participou do encontro.

Em entrevista exclusiva ao Portal Planalto, André Araújo afirmou que os “sinais positivos” apresentados pelo Brasil foram responsáveis por atrair os investimentos da Shell.

“São investimentos no portefólio que já existe dentro da companhia”.

O presidente da Shell no Brasil, André Araújo, ressaltou que “mesmo diante do cenário positivo, o grupo Shell tem um teto de investimento” e que por isso as oportunidades “precisam ser muito bem apresentadas” para convencer o grupo a continuar seus investimentos no País. “Ao mesmo tempo olharemos novas oportunidades, como os leilões do ano que vem e novos leilões do pré-Sal, que possam vir a partir de 2018”.

Fonte: Clicapiauí/ Portos e Navios

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